Muito animal
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Uma matéria sobre música gospel que escrevi pro site da Gang Music
Muitos não gostam, outros nunca escutaram e tem gente por aí que até sai correndo como o diabo da cruz. Mas fato é, que a musica gospel hoje é uma realidade no cenário nacional. Mesmo não tendo a abertura e a exposição na mídia que outros estilos têm, o gospel vende, e muito! Mas afinal, qual o peso que esses artistas tem no Mercado fonografico atual? De onde eles vieram? Quais suas influências?
Alguns vem de familia religiosa, onde aprenderam a cantar ou tocar junto com a familia e ganhavam experiência tocando em cultos e nas missas de domingo, outros como Rodolfo ex-vocalista do grupo Raimundos e Salgadinho ex-Katinguelê “encontraram Jesus” um pouco mais tarde. Certamente uma mudança no estilo de vida dos dois mas por outro lado, continuaram a fazer aquilo que gostam sem precisar mudar o ritmo de sua musica mas sim de suas vidas, sem deixar, é claro, de engordar suas contas bancárias. Outros, como o “Soulman” Silveira mantém duas frentes, uma gospel com o quarteto black FLG e outra “secular” (música não considerada gospel) em que segue carreira solo.
Mas o que faz uma música ser considerada gospel? Pois basta um olhar mais atento ao que esta rolando em programas como o Clipe Gospel -há mais de 15 anos no ar- para conferirmos a gama de estilos que esta musica abrange, rock, pop, black, funk carioca, samba e até heavy metal, todos é claro louvando Jesus. Segundo Rogério, vocalista do grupo Templo Soul a principal característica do gospel além das letras “é a vibração que existe por tráz do som, a presença de Deus na música”, ainda acrescenta que o crescimento do segmento deve-se em muito a evolucão tecnológica dos estúdios e aos talentos que estão cada vez mais sendo descobertos “ hoje os estúdios estão mais preparados para receber e explorar os novos talentos, que por sua vez tem mais acesso a aulas de música e canto”, não fugindo assim do que acontece em outros estilos.
A retórica cristã pode ser parecida mas à música não, dentro de estúdios equipados com o que há de melhor no mercado internacional, produtores experientes, musicos talentosos (alguns desses contratados) e empresários, bolam hits que você provavelmente não irá ouvir mas deveria. A qualidade dos arranjos chama a atenção, o trabalho vocal é impecável, afinal a experiência com corais é grande e também existe o apelo commercial do pop. O gospel é hoje um dos segmentos que mais cresce no Brasil, cantoras como Mara Maravilha e Aline Barros (ganhadora do Grammy latino na categoria música cristã em 2004) levam milhares de pessoas a seus shows. Para você ter uma idéia o show dos Rolling Stones no Rio De Janeiro levou cerca de 1,3 milhão de pessoas a praia de Copacabana, quase a mesma quantidade de fiéis (Aprox. 1 milhão) que assistiram ao show da cantora Ana Paula Valadão na cidade de Salvador em 2004. As novas igrejas perceberam há algum tempo que a música pode ser uma ótima maneira de atrair pessoas para sua causa.
Quem ja teve a oportunidade de ir a shows de música gospel deve ter ficado impressionado com a qualidade dos equipamentos utilizados e não estamos apenas falando de guitarras, teclados, mics e baixos mas sim das mesas de som, caixas, amps, etc. A iluminação e a produção dos shows também chamam a atenção pela qualidade e eficiência.
Se a infra estrutura não chega a ser um contraponto tão forte em relação ao que acontece nos Estados Unidos, o berço do gospel, a música é, segundo Rogério o que difere o gospel brazuca do Americano é a brasilidade, o sangue latino, “ o brasileiro aprende a se virar nos 30, tem mais capacidade de improvisação e a técnica é diferente, temos a brasilidade em nosso favor”.
Alguns vem de familia religiosa, onde aprenderam a cantar ou tocar junto com a familia e ganhavam experiência tocando em cultos e nas missas de domingo, outros como Rodolfo ex-vocalista do grupo Raimundos e Salgadinho ex-Katinguelê “encontraram Jesus” um pouco mais tarde. Certamente uma mudança no estilo de vida dos dois mas por outro lado, continuaram a fazer aquilo que gostam sem precisar mudar o ritmo de sua musica mas sim de suas vidas, sem deixar, é claro, de engordar suas contas bancárias. Outros, como o “Soulman” Silveira mantém duas frentes, uma gospel com o quarteto black FLG e outra “secular” (música não considerada gospel) em que segue carreira solo.
Mas o que faz uma música ser considerada gospel? Pois basta um olhar mais atento ao que esta rolando em programas como o Clipe Gospel -há mais de 15 anos no ar- para conferirmos a gama de estilos que esta musica abrange, rock, pop, black, funk carioca, samba e até heavy metal, todos é claro louvando Jesus. Segundo Rogério, vocalista do grupo Templo Soul a principal característica do gospel além das letras “é a vibração que existe por tráz do som, a presença de Deus na música”, ainda acrescenta que o crescimento do segmento deve-se em muito a evolucão tecnológica dos estúdios e aos talentos que estão cada vez mais sendo descobertos “ hoje os estúdios estão mais preparados para receber e explorar os novos talentos, que por sua vez tem mais acesso a aulas de música e canto”, não fugindo assim do que acontece em outros estilos.
A retórica cristã pode ser parecida mas à música não, dentro de estúdios equipados com o que há de melhor no mercado internacional, produtores experientes, musicos talentosos (alguns desses contratados) e empresários, bolam hits que você provavelmente não irá ouvir mas deveria. A qualidade dos arranjos chama a atenção, o trabalho vocal é impecável, afinal a experiência com corais é grande e também existe o apelo commercial do pop. O gospel é hoje um dos segmentos que mais cresce no Brasil, cantoras como Mara Maravilha e Aline Barros (ganhadora do Grammy latino na categoria música cristã em 2004) levam milhares de pessoas a seus shows. Para você ter uma idéia o show dos Rolling Stones no Rio De Janeiro levou cerca de 1,3 milhão de pessoas a praia de Copacabana, quase a mesma quantidade de fiéis (Aprox. 1 milhão) que assistiram ao show da cantora Ana Paula Valadão na cidade de Salvador em 2004. As novas igrejas perceberam há algum tempo que a música pode ser uma ótima maneira de atrair pessoas para sua causa.
Quem ja teve a oportunidade de ir a shows de música gospel deve ter ficado impressionado com a qualidade dos equipamentos utilizados e não estamos apenas falando de guitarras, teclados, mics e baixos mas sim das mesas de som, caixas, amps, etc. A iluminação e a produção dos shows também chamam a atenção pela qualidade e eficiência.
Se a infra estrutura não chega a ser um contraponto tão forte em relação ao que acontece nos Estados Unidos, o berço do gospel, a música é, segundo Rogério o que difere o gospel brazuca do Americano é a brasilidade, o sangue latino, “ o brasileiro aprende a se virar nos 30, tem mais capacidade de improvisação e a técnica é diferente, temos a brasilidade em nosso favor”.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Eazy-e - It's On (Dr. Dre) 187um Killa
Após desavenças com seu cumpadi de NWA o Dr Dre, Eazy lança em 1993 um EP que muda significativamente a história do gangsta rap e das tradicionais beefs (rixas) entre rappers. Na canção Real Muthaphuckin G's Eazy escracha Dr Dre até não poder mais, e por outro lado Dre faz o mesmo nas canções de seu disco "The Chronic". Mas a prova de que ambos eram homens de negócio foi dada por Dre após o falecimento de Eazy, qdo declarou que ambos conversaram durante toda a produção de seus respectivos albúns. O disco na minha opinião é um dos melhores da época e resume bastante o clima das produções californianas do início da década de 90, mesmo sem ter a veia g-funk do warren g e nem o preciosismo das produções do Dre este EP bate forte qdo o assunto é gangsta rap de verdade.
Eazy-e - It's On (Dr. Dre) 187um Killa
1. "Exxtra Special Thankz" –1:06
2. "Real Muthaphuckkin G's" (featuring B.G. Knocc Out and Dresta) –5:32
3. "Any Last Werdz" (featuring Kokane and Cold 187um) –5:11
4. "Still a Nigga" (featuring Rhythum D) –4:10
5. "Gimmie That Nutt" (samples "Ashley's Roachclip" by Soul Searchers) –2:59
6. "It's On" –5:02
7. "Boyz-n-the Hood" [G-Mix] (featuring Dresta) –5:36
8. "Down 2 tha Last Roach" (featuring B.G. Ash Trey, Mr. Roach Clip, and Dirty Red 7:51
sábado, 12 de janeiro de 2008
domingo, 6 de janeiro de 2008
Essa é pra ouvir no talo, a cara do verão!!!!
Big Daddy Kane - In the Pj's
Pra não perder o hábito aqui vai o sampler da música ae de cima. Mega chalassa by Teddy Pendergras, vasta sonzeira!!!! Pega a nega veia e chama no fight pq o clima é esse.
Teddy Pendergrass - Close the Door
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Beastie Boys - Check Your Head (1992)
Este álbum dos caras é o meu favorito deles, talvez não seja o melhor mas certamente é o que eu mais ouvi e mais me apeguei. Check Your Head é uma espécie de pedra fundamental no trabalho dos BB pois existe a banda antes e depois deste play. Um dos grandes responsáveis por essa mudança é o produtor brasileiro radicado nos Estados Unidos Mario Caldato JR. (Aka Mario "CI") que até hoje continua produzindo os discos da banda. Neste albúm Mike D, Adrock e MCA assumem sua porção instrumentista (na foto da capa aparecem com o case dos seus instrumentos) e acabam por compor diversos temas instrumentais que tornaram-se cult. Aliás, esses temas sem vocais viraram uma das grandes características dos discos dos BB até hoje. Além disso temos músicas do peso como o mega hit "So What'cha Want" a divertida "Live at P.J.'s" e a vibrante "Gratittude" no melhor estilo Beastie Boys.
Bom divertimento!
Beastie Boys - Check Your Head
1.Jimmy James
2.Funky Boss
3.Pass The Mic
4.Gratitude
5.Lighten Up
6.Finger Lickin' Good
7.So What'cha Want
8.Biz Vs. The Nuge, The
9.Time For Livin'
10.Something's Got To Give
11.Blue Nun, The
12.Stand Together
13.P.O.W.
14.Maestro, The
15.Groove Holmes
16.Live At P.J.'s
17.Mark On The Bus
18.Professor Booty
19.In 3's
20.Namaste
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Patrice Rushen - Forget Me Nots
Bom, Patrice Rushen é uma das minhas cantoras, pianistas e produtoras favoritas. Apesar da maioria das pessoas só conhecerem a fase mais pop do seu trabalho durante a década de 80 ela ja tocava com diversos medalhões do jazz desde o final dos 70. Descobri que ela chegou até a gravar com a Flora Purim no disco NOTHING WILL BE AS IT WAS...TOMORROW de 1977
Aqui peguei mais umas informações da Patrice no All Music e tb coloquei o link de sua página na wickipedia pra quem quiser mais infos.
TKS
Keyboardist/singer/songwriter/arranger/musical director Patrice Rushen has had an outstanding career with several Top Ten R&B hits, including "Haven't You Heard," "Forget Me Nots," "Feels So Real," and "Watch Out." "Forget Me Nots" was the basis of Will Smith's "Men in Black" from the blockbuster movie of the same name on Big Willie Style. R. Kelly's "Remind Me" was sampled from her "You Remind Me," a popular radio-aired LP track from Straight From the Heart. Others who have sampled Rushen's music are Def Jeff (Rushen's "Hang It Up") and Zhane ("Groove Thang").
Born September 30,1954, in Los Angeles, CA, Rushen's parents enrolled her in music classes at U.S.C. when she was three. In her teens, she won a solo competition at the 1972 Monterey Jazz Festival. The attention garnered from this earned her a contract with Prestige Records. After recording three albums and becoming an in-demand session player, Rushen signed with Elektra Records in 1978. Forging an engaging jazz/R&B/funk fusion, she regularly hit the R&B charts. Her five albums for the label were Patrice, Pizzazz, Posh, Straight From the Heart, and Now. Some of these sides can be found on Haven't You Heard:The Best of Patrice Rushen.
In 1993, Rushen signed with Disney's Hollywood Records. Her first and only release was the excellent Anything but Ordinary, which yielded the inspiring single "My Heart, Your Heart." Hollywood wasn't satisfied with the album and shelved it. Sindrome Records bought the rights to the album and reissued it with the single, and some LP tracks received airplay on R&B and smooth jazz radio stations. Rushen became a member of the jazz collective the Meeting, appearing on several releases. Her busy schedule includes session dates and being the musical director for several different tours and TV specials. 1997's Signature found Rushen returning to her jazz roots for this solid album of instrumentals.
In fall 2000, Patrice Rushen appeared as a part of Sisters Being Positively Real, an act on Brown Baby Entertainment Group.
http://en.wikipedia.org/wiki/Patrice_Rushen
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